segunda-feira, 4 de julho de 2011

As roupas continuam jogadas no local que antes era habitado pela televisão, é calcinha com vestido e calças.. tudo junto no mesmo buraco. A mesa de estudos é uma babilônia sem fim: Paulo Freire de um lado, Laraia do outro... caderno e perfume, calendário e acetona. As canetas não escrevem mais e o lápis não tem ponta.

E a cama?! Rum.. deve ter alguns dias que Alice não se dá ao luxo de, pelo menos, tirar a revista e o jornal (da semana passada). Quando quer dormir joga tudo no chão, inclusive os travesseiros, quando acorda arruma de novo na cama.

Na porta, Alice relembra as marcas e lembranças dos tempos de outrora. Sente as saudades dos amores e desamores, das ilusões e dos bons sorrisos.

O coração da garota chora...

domingo, 3 de julho de 2011

eu penso conforme o tempo

eu danço conforme o passo

eu passo conforme o espaço

eu amo conforme a fome

eu como conforme a cama

eu sinto conforme o mundo


mas no fundo

eu não me contorno.

Martha Medeiros
E eu cá com os meus botões a pensar.
Pode não ser a melhor saída,
Mas é a única que me resta.

São tantos os sorrisos a embalar essa aflição, que eu já não sei pr´onde olhar.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Por que?!

Te amar é sofrer:
Sofrer por não saber te amar.
Quando falo de uma década
Sei que é desse amor aflito
Ao qual me refiro

A minha "cuca ruim"
Já não tem lugar nas desculpas
De tempos outros,
Quando você acreditava que poderiamos dar certo.

Porém, sei que damos certo!

O apertar das mãos,
O beijo timido
O seu cheiro e toque.

Sinto falta dos filmes,
livros,
conversas sobre o socialismo
sobre Cuba.

Sinto falta do Mar...

sábado, 22 de janeiro de 2011

Aline por alguns instantes percebeu que o seu mundo não entrava em sintonia com o mundo daquele outro. O mundo dela precisava de sonhos e entregas, mentiras e verdades...amor e ódio.


continua no próximo capítulo.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

agora sim... mais colorido!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Enfim!
Hoje na solidão
Ainda custo
A entender como o amor
Foi tão injusto
Prá quem só lhe foi
Dedicação...
Pois é!

Pois é - Chico Buarque