quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Tento, logo existo

Vencer faz parte do jogo da vida. Todos podemos vencer, mas, para isso, têm-se que arriscar.

Tem gente que vence com facilidade, tem gente que vence com dificuldade, tem gente que vence trapaceando, tem gente que vence honestamente, tem gente que vence dentro de seus princípios, tem gente que cada vitória é uma contradição...

Mas, independente de como vencemos, para isso os riscos são inevitáveis e claro que, com todo esse risco, você às vezes perde, ganha, empata. Mas até perder arriscando é melhor do que não tentar. Não tentar é um erro, sempre.

Mas se você deixou de tentar, calma. Você errou, mas errar é humano e haverá anos para que se possa repensar o erro, consertá-lo, seguir em frente e continuar tentando e errando.

Então sonhe, expanda suas idéias, forme seus conceitos, tome suas precauções, mas, acima de tudo, tente. Porque eu já deixei de tentar e meus fracassos eu consigo superar, mas as vezes em que eu me omiti, nunca esqueço.

Afinal, tudo o que eu conquistei foi resultado das minhas tentativas e vitórias – ou derrotas -, e tudo o que eu conquistar no futuro também será fruto dessas tentativas.

Por isso, resgate momentos dentro de momentos das ordens temporais. Busque o futuro no passado, o passado no presente, o presente no futuro, presente no presente e assim vai.

Seja qual for seu ideal, corra atrás dele. Não se omita ou você nunca irá fazer diferença. A frase de Descartes mostra, assim, a expansão de seus sentidos. Eu penso, logo eu existo. Mas peixes e pedras também existem. Apenas pondo o que eu penso em prática, tentando, eu me faço presente.

Acreditando em tudo isso, não é difícil plagiar o grande filósofo e formar um pensamento um pouco mais expansivo, embora igualmente verdadeiro:

Eu tento, logo eu vivo.

Roberto Meyer


Nenhum comentário: