Contemplava o céu enquanto boaiava nas águas salgadas e serenas do porto da Barra, lá tentei não pensar em pensar e busquei um pouco da minha paz interior. Mas que porra de paz interior é essa que sonhamos tanto em alcançar? Não sei responder, mas sei que de alguma forma sinto que ela me acompanha, basta parar e deixar que ela comande as minhas ações e assim aconteceu ontem enquanto nadava, mergulhava ou simplesmente sorria para todos aqueles que habitam aquele porto... seres imagináveis ou não. Logo em seguida, acompanhei o adeus da estrela Sol e fiquei encantada com o crepúsculo que se formava, não só eu como também um grupo de golfinhos que passeavam por ali. Eles cantavam e dançavam para um público ansioso a espera de mais um ato, público esse que chegou a ouvir o cantar magnífico de um de pelas vibrações do mar.

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E hoje, dois de fevereiro... Odoiá, Iemanjá.