Ai, que esse vazio me corrompe, me destrói, me consome. Sinto o sono dos iludidos invadir a minha razão, em detrimento da espera contínua por aquele que um dia me fez sorrir.
Alguns explicam tal sentimento, outros apenas sentem, enquanto uns desconhecem. Perdida no tempo, encontro nestas poucas palavras, formas de orientar a minha volta pra casa. Sim, a volta para casa. Aquela que em outros tempos, conheci um anjo de corpo moreno e sorriso encantador. Anjo esse que ninava nas noites frias, e me explodia com tanto desejo nas noites quentes. Prometia deixar a janela aberta, afim de que ele seria livre para ir e voltar durante o tempo que achasse conveniente. Foram as mais belas noites...Até o momento em que o anjo foi e jamais voltou. Agora não sei o que faço com a janela que insiste em continuar a espera dele. Não sei o que faço com o meu amor... Amor que alguns explicam, outros sentem, alguns desconhecem e eu procuro eternamente.
Um comentário:
O prazer está na busca.
"Todo amor que é grande, só é bem grande se for triste..."
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